Um povo deveria
escolher entre os que vivem próximo a eles.
O médico da região. O
engenheiro. O advogado.
Aqueles que eles
conhecem proximamente, e em que confiam.
Aqueles que têm o dom
da palavra, do pensamento e da ação, prontos para atender o seu
semelhante.
Quando a um povo se
nega este direito, nega-se também qualquer outro direito.
O direito de livre
escolha do seu Governo, das suas leis, dos seus representantes, é o
direito essencial, do qual todos os outros podem decorrer, sem o qual
nenhum outro direito ocorre.
Se negado este único
direito, o povo se divide entre senhores e escravos. Nas atitudes,
nas instituições, nas almas.
Nas almas, naquelas que
criam. Podem criar Paraísos e Infernos, e a responsabilidade será,
está claro, sempre delas. Nenhum Deus e nenhum Diabo para assumirem
o fardo de bodes expiatórios.
Criação do ser
humano, assim se tenha. Dele a Glória! A ele a responsabilidade!
E assim se revelarão,
em obras veremos.
Filhos do Pai do Amor,
ou Filhos do Pai do Ódio?
Os Dois convivem no ser
humano. A um só se prestam Glórias.
A um só se serve.
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