sábado, 24 de maio de 2014

O Direito Inicial



Um povo deveria escolher entre os que vivem próximo a eles.

O médico da região. O engenheiro. O advogado.

Aqueles que eles conhecem proximamente, e em que confiam.

Aqueles que têm o dom da palavra, do pensamento e da ação, prontos para atender o seu semelhante.

Quando a um povo se nega este direito, nega-se também qualquer outro direito.

O direito de livre escolha do seu Governo, das suas leis, dos seus representantes, é o direito essencial, do qual todos os outros podem decorrer, sem o qual nenhum outro direito ocorre.

Se negado este único direito, o povo se divide entre senhores e escravos. Nas atitudes, nas instituições, nas almas.

Nas almas, naquelas que criam. Podem criar Paraísos e Infernos, e a responsabilidade será, está claro, sempre delas. Nenhum Deus e nenhum Diabo para assumirem o fardo de bodes expiatórios.

Criação do ser humano, assim se tenha. Dele a Glória! A ele a responsabilidade!

E assim se revelarão, em obras veremos.

Filhos do Pai do Amor, ou Filhos do Pai do Ódio?

Os Dois convivem no ser humano. A um só se prestam Glórias.

A um só se serve.

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