sábado, 28 de abril de 2012

Racismo, ou Supremo Tribunal Federal declara constitucional a cota racial, ou Demagogia 10 x Igualdade 0



“Viva a nação afro-descendente”, Luiz Fux, ministro do Supremo (ué?... e eu que pensei que nação fosse a brasileira... mas pelo menos fica mais simpático que falar em raça afro-descendente)

“Devemos saldar esta dívida histórica”, Marco Aurelio de Mello, ministro do Supremo (“Devemos”, quem, cara-pálida? Não você, em seu belo Gabinete e emprego. Talvez o jovem que perdeu a vaga, porque era da “raça” errada. Deve ter sido por culpa dele que tivemos a escravidão no Brasil)

“Toda unanimidade é burra”, Nelson Rodrigues (1912 – 1980), escritor

“Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: (…) promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.”, Constituição da República Federativa do Brasil, artigo 3o, parágrafo IV



O Supremo Tribunal Federal, por unanimidade, declarou os sistemas de cota racial praticados pela maioria das Universidades Federais. Foi goleada. Foi 10 a 0.

Cada ministro deu seu voto jurídico. Foram páginas e mais páginas de variado palavrório.

Mas, dentre tantas infinitas considerações, jurídicas, filosóficas, científicas, morais, a serem feitas sobre o tema, uma simples perguntinha eu gostaria que fosse respondida por Suas Supremas Excelências:

Faz-se a Justiça, se um rapaz de “raça” branca, com uma renda familiar, digamos, de 1 mil, com uma nota em prova, digamos, de 8, perde a vaga para um rapaz de “raça” (desagradável ter de empregar e repetir esta palavrinha, “raça”, palavrinha falsa, enganadora, e com uma triste História para o ser humano. A isto me obrigam os ministros do Supremo) negra, com renda familiar, digamos, de 5 mil, com uma nota na mesma prova, digamos, de 6.

Os ministros do Supremo nos colocam de volta na vanguarda do atraso, na vanguarda do retrocesso. Que triste história, de milhões de mortos, de perseguições a judeus, de pogrom e campo de concentração, de uma segunda guerra mundial inteira, e tão recente, bem menos de cem anos. É isto que parecemos condenados a esquecer e repetir. Para que alguns fiquem bem com a galera. Para que alguns recebam uns bons votos fáceis, uns bons cargos públicos, umas boas verbas públicas...

Que tal ser um diretor de uma ONG racialista? Ou seria racista?
 

Quais serão os corolários lógicos da decisão Suprema? Teremos Tribunais Raciais, para definir quem é da “raça” merecedora de vantagens? Haverá um manual para definição racial? Que tal nomear alguns membros de um Conselho Decididor Racial? Cargos vitalícios, é claro, ou pelo menos com estabilidade no emprego, e alguns secretários e diretores para auxiliar, alguns cargos em comissão...




Receita: Supremo de Frango a Kiev

Ingredientes

100 gramas de farinha de trigo
100 gramas de manteiga
sal e pimenta a gosto
lata de ervilhas
½ lata de aspargos
½ quilo de batatas
1 lata de óleo
1 tomate

Modo de Preparar

Abrir o peito de frango e bater levemente até que fique fino como papel, após batido, juntar a manteiga, o sal e a pimenta e enrolar (que fique com a forma de um pássaro); depois de enrolado fazer à milanesa. Fritar com bastante óleo.

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