Guerra e Paz Em Resumo
Disputam os homens, ferozmente,
Por posições de poder, influência e prestígio.
Armam-se os homens com espadas, com porretes,
E com Exércitos, Aeronáuticas e Marinhas.
Armam-se os homens, antes disso,
Com narrativas, palavras, discursos,
E antes disso armam-se de ódio e sentimentalismo,
E antes disso armam-se de presunções, e de certezas
inabaláveis.
Juntam-se em bandos compactos,
Isolam quem estiver de fora,
E o desumanizam, e o transformam,
Em sacrifícios expiatórios.
Invocam a Política, as Ciências, a Economia, a Religião,
Para disfarçar as próprias cobiça, ganância e ignorância,
Projetando a imagem de um Paraíso na Terra,
Apegando-se a ela como se fosse a realidade,
Enquanto promovem um verdadeiro inferno com banhos de
sangue.
Vaidade das vaidades, teu nome é ser humano!
Tudo por posições de poder, influência e prestígio,
Como um cão que vomita e volta para comer seu vômito!
Que diferença, meu Deus, e que revolucionário é ouvir:
- “Quem quiser ser grande entre vós, que se faça vosso
servidor,
E quem quiser ser o primeiro que se faça vosso escravo.”
Para os homens mesquinhos, seu orgulho vil,
Para os filhos de Deus, a generosidade.
Para os homens mesquinhos suas certezas vãs,
Para os filhos de Deus, a humildade.
Para os homens mesquinhos, mandar, e obedecer,
E renunciar à própria personalidade.
Para os filhos de Deus a Igualdade, a Paz, a Alegria,
De partilhar e desfrutar sua herança.
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