terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Cidadão Eike, ou A Morte da Esperança


“O silêncio da Oposição é a porta aberta para a ditadura” - Juscelino Kubitschek, presidente do Brasil entre 1956 e 1961



O que pensar quando dezenas de bilhões de reais foram emprestados, dinheiro público, a fundo perdido, para este cidadão Eike?

O que pensar quando assistimos a este filme épico, do homem que garante projetos mil, envolvido em todas as áreas?

Esportes; comunicações; obras de engenharia; poços de petróleo...

Até um antigo hotel no Rio de Janeiro era projeto de investimento.

Planejava ainda avançar com projetos sobre o imenso parque público ao redor do seu hotel, transformar o aterro do Flamengo num imenso estacionamento.

E fazia, e recebia, agrados mil com as 3 esferas de Governo, simbolizadas nas figuras do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, do presidente da República, Lula-lá da Silva, e de sua sucessora e continuadora, Dilminha Rousseff Duch




 

Aliás, Lula-lá deu-se ao desplante de fornecer suas habilidades técnicas muito bem remuneradas (quais seriam?) para prestar consultorias/assessorias semi-secretas ao nosso cidadão Eike.

Nossos corajosos jornalistas (ainda há alguns) publicaram o documento, a bela foto do encontro entre os muy amigos, Lula-lá flagrado entrando no jatinho particular do cidadão Eike.








Mas o que mais se pode publicar, que já não tenha sido publicado e republicado, que possa abalar a consciência cívica da Pátria amada, mãe gentil, ciosa de seus deveres?

O que se pode fazer, quando se toma por coisa normal, assessorias e consultorias milionárias, com termos secretos, prestadas por ex-membros do Governo?

Por onde andarão os filhos desta Pátria?

Talvez tenham coisa melhor pra fazer, porque tudo isto se passou como se tivesse se passado em Marte.

Em Júpiter. Em Saturno.

E restou aos honrados homens e mulheres desta Pátria, aqueles que com seu suor e seu sangue, do sacrifício do seu trabalho honesto, esforçam-se por bem criar os seus filhos, ensinar-lhes uma vida com alguma dignidade, em meio a uma Pátria desolada.

Torcer por alguns dias melhores.





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