domingo, 14 de junho de 2009

Alguma coisa de podre no reino do futebol

Tem alguma coisa de podre, no reino do futebol. O esporte, que é a alegria e a saúde de milhões e milhões de brasileiros, acha-se roído pela nossa velha praga nacional, a corrupção.
Pois o que é que justifica, neste negócio que gira milhões, que clubes vivam atolados em dívidas, e as leis permitam a tantos espertalhões, dirigentes, advogados, cartolas, que lucrem sempre milhões, construam mansões e piscinas, enquanto tanto investimento que poderia reverter em benefício direto do país, em construção de estádios, e centros de treinamento, e alojamentos, e escolinhas para crianças, e professores, e uniformes, e médicos, e massagistas, e nutricionistas, tudo isto não seja realizado, ou não seja realizado na proporção em que poderia.
No negócio dos milhões do futebol, por que é que o dinheiro tem de ficar concentrado nas mãos de uns poucos, “bem instalados” neste sistema, e não pára no clube, para pagar os tributos devidos, e ainda servir para expandir os serviços que são da natureza do clube: instalações, quadras, piscinas, serviços, pessoal, associados... uma enorme área que se abre para a economia, para o emprego, e que tem implicações culturais, educativas. Uma mina de ouro e de diamantes, gerada espontaneamente pelo interesse de, literalmente, bilhões de pessoas no mundo. À espera de que venha a ser trabalhada, particularmente no nosso país, com muito maiores honestidade, racionalidade, transparência, e que possa servir muito melhor a todo o nosso povo.
Leis irracionais, leis para beneficiar alguns poucos, que imenso custo que têm!

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