domingo, 31 de julho de 2011

Democracia

Uma proposta de instituição democrática:


para cada mil cidadãos, eleger, para um mandato de 4 anos, um fiscal da coisa pública.


Um cargo sem remuneração, candidata-se quem quiser. Também não vai decidir sobre negócios, contratos, etc. Servirá para fiscalizar o gasto de dinheiro público.


Não é um cargo para se cumprir um horário. O trabalho será o de conhecer a despesa pública, verificar se ela se dá de acordo com as leis.


Por exemplo: o Estado pága tantos reais por criança em idade escolar. Para ser gasto com a merenda, para ser gasto com material, para ser gasto com professor, para ser gasto com a escola. Pois o Estado esta gastando na proporção certa? Gastou tantos reais com livros, é a quantidade correta de livros? É o preço correto? As crianças estão com seus livros?


Quantos professores deverão dar aulas para estas tantas crianças? Tem a quantidade certa? Quem são esses professores? Eles estão dando as aulas?


Ou, digamos, para a saúde: estes tantos mil moradores têm o atendimento público adequado? Uma cidade de tantos mil moradores, precisa de quantos postos de atendimento? De quantos médicos, em quais especialidades? Quanto de remédio, qual é a composição da população local, quantos idosos, quantas crianças, qual a estimativa da necessidade de compra de remédio de pressão, e de remédio pra cólica?


Para tudo isso deve haver uma resposta racional, e uma previsão legal.


Por que, na nossa política, é normal que se decida que um lugar tenha mil médicos, e outro lugar, com o mesmo número de habitantes, tenha só um?


É preciso haver os estudos, e é preciso que se busque a igualdade.


E os fiscais, um para cada mil, eleitos por quatro anos, é que podem cobrar esta igualdade, esta aplicação correta de recursos. Ou melhor, é que teriam mais condições de cumprir este papel.


Reunidos em grupos, em assembléia. Podendo requisitar informações e detalhamentos. Ouvindo as pessoas, conversando entre si. E, caso algo se apresente de errado, repassando dados e ingressando com ações junto aos órgãos competentes, a Polícia, o Ministério Público, a Justiça.



Nenhum comentário: