Cada quilômetro de
cada rodovia, de cada rua, de cada estrada de chão, de pedra, de
asfalto, de paralelepípedo, precisa ser cuidado.
E esta atribuição não
pode pertencer a algum ente abstrato: o Governo, a Autarquia, a
Secretaria de Trânsito, a Sociedade, ao Coletivo, ou qualquer outra
generalidade.
Precisa ter o cuidado
entregue ao sr. Fulano de Souza, ou à sra. Beltrana de Oliveira.
É deste senhor, e
desta senhora, que se vai cobrar contas pela repetição de
acidentes.
Claro, caberá aos
órgãos de trânsito, a elaboração dos regulamentos, como já
fazem, e até demais, embora não façam a única regra que tornaria
inútil uma infinidade de regras: a regra de atribuição de
responsabilidade.
Então, cabe ao sr.
Diretor do órgão de trânsito (Secretaria, Ministério, o nome não
importa), fazer a atribuição de cuidados de cada quilômetro de
caminho público sob sua competência.
E, se não o fizer, a
responsabilidade é sua.
E ter cada trecho
monitorado, atribuído a um funcionário, ou a um grupo, que terá as
responsabilidades:
1 – de coletar e
apresentar dados de ocorrências (acidentes, deslizamentos,
capotagens, etc);
2 – de com estes
dados em mãos providenciar os meios de prevenir estas ocorrências.
Simples, e lógico, mas
longe, terrivelmente longe da nossa realidade.
Em que se pensa que se
pode prestar um serviço público sem atribuição de
responsabilidades, como se caísse do céu a solução mágica...
Como se fosse possível
abdicar do esforço, e da honestidade, e ainda assim viver numa
sociedade sadia, justa.
É simples. Mas depende
de luta para alcançar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário