quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Trânsito que mata – soluções



Cada quilômetro de cada rodovia, de cada rua, de cada estrada de chão, de pedra, de asfalto, de paralelepípedo, precisa ser cuidado.

E esta atribuição não pode pertencer a algum ente abstrato: o Governo, a Autarquia, a Secretaria de Trânsito, a Sociedade, ao Coletivo, ou qualquer outra generalidade.

Precisa ter o cuidado entregue ao sr. Fulano de Souza, ou à sra. Beltrana de Oliveira.

É deste senhor, e desta senhora, que se vai cobrar contas pela repetição de acidentes.

Claro, caberá aos órgãos de trânsito, a elaboração dos regulamentos, como já fazem, e até demais, embora não façam a única regra que tornaria inútil uma infinidade de regras: a regra de atribuição de responsabilidade.

Então, cabe ao sr. Diretor do órgão de trânsito (Secretaria, Ministério, o nome não importa), fazer a atribuição de cuidados de cada quilômetro de caminho público sob sua competência.

E, se não o fizer, a responsabilidade é sua.

E ter cada trecho monitorado, atribuído a um funcionário, ou a um grupo, que terá as responsabilidades:

1 – de coletar e apresentar dados de ocorrências (acidentes, deslizamentos, capotagens, etc);
2 – de com estes dados em mãos providenciar os meios de prevenir estas ocorrências.

Simples, e lógico, mas longe, terrivelmente longe da nossa realidade.

Em que se pensa que se pode prestar um serviço público sem atribuição de responsabilidades, como se caísse do céu a solução mágica...

Como se fosse possível abdicar do esforço, e da honestidade, e ainda assim viver numa sociedade sadia, justa.

É simples. Mas depende de luta para alcançar.

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