sexta-feira, 29 de abril de 2011

Liberdade e Democracia

Para que o poder pertença ao povo ele precisa ser exercido por cada pequena comunidade. Estes quinze mil cidadãos aqui? Fazem um distrito, para eleger um vereador. Estes ciquenta mil aqui? Perfazem uma região, elegem um deputado regional. Para as leis gerais de todo o país, reúnam, digamos, 200 mil cidadãos, e elejam o seu representante. O deputado distrital, digamos, o que seria o deputado federal que temos hoje.


Esta “escadinha” de poderes escalonados, partindo do pequeno para o maior, é que vincularia o representante ao representado, e garantiria a democracia.


Quando não há um poder regional, efetivo, o poder escapa das mãos do cidadão. Vai ficar distante, centralizado, ilegitimamente.


Se temos um país de 200 milhões, vamos dividi-lo, igualitariamente, em pequenos distritos, todos com direitos iguais, direito a uma educação de qualidade, direito a uma saúde pública de qualidade, direito à segurança, direito a resolver os conflitos de modo rápido, eficiente, com segurança, pelo trabalho do Poder Judiciário. Direito a ter dinheiro investido, uma repartição adequada do grande bolo dos tributos. Direito a uma vida digna, enfim, direitos do cidadão.


Se não temos isso, não temos democracia, embora tantos velhacos e ingênuos insistam em ver o mundo em cor de rosa, ou em vender óculos cor de rosa. Não temos democracia, sequer entendemos o que significa esta palavrinha: democracia. Significa liberdade.



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