terça-feira, 21 de junho de 2011

Os dois mandamentos


Vincent Van Gogh: O Bom Samaritano



"E os fariseus, ouvindo que ele fizera emudecer os Saduceus, reuniram-se no mesmo lugar. E um deles, doutor da Lei, interrogou-o para o experimentar, dizendo: Mestre, qual é o grande mandamento da lei? E Jesus disse-lhe: "AMARÁS O SENHOR, TEU DEUS, DE TODO O TEU CORAÇÃO, E DE TODO O TEU PENSAMENTO. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: AMARÁS O TEU PRÓXIMO COMO A TI MESMO. Desses dois mandamentos dependem t0da a Lei e os Profetas."

( Mateus 22: 34 - 40 )






A vida ensina, sim, mais que mil palavras. Aquela Torre do Orgulho, desejo de não haver nada que nos baixe a fronte, fonte de toda desgraça...


Não a posso ter mais. Por que a teria?


Ser humilde para Deus, ou ser humilde para o mundo?


Viver sob Cosmo, ou viver sob Caos?


O Sacrifício do Inferno, ou a Perseverança no Céu?


Por que posso ter este mundo, ser assim, veja só, tão melhor que você?


Por que, para mim, as benesses do mundo, e eu não ter nada para te oferecer?



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Sentir o peso de anos sobre os ombros, o peso de vidas? Vida, com suas obrigações, humilhações, misérias, miudezas? Um delírio que se impõe, e que se precisa seguir delirando, para seguir.


Tudo é tão importante, que precisa ser transcendentalmente importante.


Sentir a vida, e não desabar, é preciso ter os ombros largos, os ombros fortes. A força que só se adquire pela constância no bem. Daquilo que se chama o bem.


Aquilo que é impronunciável, o Nome de Deus.


Não é possível descrevê-lo, só é possível imaginá-lo: uma casa com varanda, amigos, tranquilidade, paz.



Esta a grande lição, dada pelo filósofo grego Sócrates, dada pelos Profetas e pelo Messias, enviados de Deus.




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