domingo, 23 de janeiro de 2011

Da República


Todo Estado tem em mãos o exercício do poder. Mãos concretas, de homens, que terão o poder de decidir conflitos, de exercer funções, e de elaborar as leis que obrigarão a todos.


No Estado em que os governantes recebem dinheiro de forma ilegal e imoral, a sociedade é submetida a um poder tirânico e corrupto. Um poder ilegítimo. Uma sociedade escravizada por seus governantes.


A lei que não obriga a todos, de forma justa, é a lei de um Estado dominado pela corrupção. Corrupção nos mais variados níveis. Se para uns é permitido roubar, enriquecer de forma vil, sem justificativa, sem ser pelo fruto do trabalho honesto, este Estado não tem moral, e pode ser derrubado.


Os cidadãos que cuidem de resgatar o Estado para si, pois os tiranos acostumados à tirania nunca largam mão do poder voluntariamente. Os cidadãos que tomem para si o Estado, de leis justas e equânimes, leis que punam a corrupção, o roubo, a escravização de uns por outros, os privilégios, as vantagens indevidas. Ou não serão cidadãos, serão escravos.

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