quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Salvar vidas


Segue um link em que o Conselho Regional de Engenharia do Rio (CREA-RJ) apresentou sugestões de medidas simples e baratas, e que serviriam para salvar vidas. Por exemplo, soleiras e barragens nos leitos dos rios, feitas de pedras e de cimento, para diminuir a velocidade da água.


http://noticias.bol.uol.com.br/brasil/2011/01/26/ate-80-das-mortes-na-regiao-serrana-poderiam-ter-sido-evitadas-diz-conselho.jhtm


Temos de conhecer / exigir / fiscalizar, medidas assim. Que especialistas analisem a situação e proponham estas medidas. Que um engenheiro de solo, por exemplo, venha analisar a composição do solo nas áreas de risco, que proponha medidas de melhoria. Que um método de prevenção e alarme de tempestades / cheias seja implantado, com treinamento para pessoas em áreas de risco, e previsão de abrigos.


Para o Brasil, é preciso fazer um histórico das ocorrências, para definir onde devem ser priorizados os trabalhos. Que tal um concurso, em que qualquer um poderia apresentar sugestões, a serem analisadas por um grupo de engenheiros / especialistas (que tal os Conselhos de Engenharia regionais?), para definir as melhores, as mais simples, as mais baratas? Tudo feito de forma pública, transparente, racional, simples. Pode-se até pensar num prêmio para os que apresentassem as idéias vencedoras. Não, não, nada de milhão, algo bem mais modesto, apenas para demonstrar o agrado, acompanhado de uma cerimônia pública, nada de coquetel de milhões, apenas uma cerimônia pro Prefeito apertar a mão, fazer um discurso, dar uma medalha pro vencedor, puxar o aplauso dos cidadãos... algo assim, bem cafona, certo, mas que desperta o orgulho cívico. Orgulho cívico, para salvar vidas, e não algo podre e manipulado, de torrar os tubos de dinheiros públicos com um estádio de futebol, ou uma sede de juízo faraônica, e berrar "é o maior do mundo!"; "é o mais luxuoso do mundo!"; "tem tapetes persas, cristal da boêmia, mármore de carrara!"


Maneiras há.


Evangelho de Mateus, 7, 21-29:


  • Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.
  • Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitos milagres?
  • Então lhes direi claramemnte: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.
  • Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as põe em prática, será comparado a um homem prudente, que edificou a casa sobre a rocha.
  • E desceu a chuva, correram as torrentes, sopraram os ventos, e bateram com ímpeto contra aquela casa; contudo não caiu, porque estava fundada sobre a rocha.
  • Mas todo aquele que ouve estas minhas palavras, e não as põe em prática, será comparado a um homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia.
  • E desceu a chuva, correram as torrentes, sopraram os ventos, e bateram com ímpeto contra aquela casa, e ela caiu; e grande foi a sua queda.
  • Ao concluir Jesus este discurso, as multidões se maravilhavam da sua doutrina;
  • porque as ensinava como tendo autoridade, e não como os escribas.
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