
dedicado a Reinaldo Arenas
Eu sou o homem
como diz Pascal
este legado de misérias e de grandiosidade
tão capaz para o belo
tão capaz para o crime
tão capaz para estar nu e cego, açoitado pelo vento,
quanto para dizer não apedrejem,
para uma turba tão sedenta de sangue.
Eu sou o homem
e o filho do homem
tão capaz para o ódio
quanto para sofrer o ódio numa cruz
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