sábado, 11 de dezembro de 2010

Pequenos crápulas



Em França, Nicolas Sarkozy arenga austeridade, desfilando de iate e gozando da sua grande vida, sem disfarçar o desprezo que sente por nós, pobres mortais.


Mostrou o tamanho de sua inescrupulosidade fazendo de “França Forte” contra os pobres ciganos. Ressuscitou a mancha mais horrível da França, a República de Vichy, em que o governo colaboracionista da França ocupada pelos nazistas se prestou às piores infâmias.


Claro que o grande Sarkozy, casado com a mulher-fetiche Carla Bruni, veio fechar bons negócios no Brasil. Bons negócios pra quem, cara-pálida? Nosso Guia e Estadista quer porque quer os brinquedinhos do francês, os jatinhos já tão na conta, só precisava esperar a hora boa... Nosso Guia que se envergonha porque o avião presidencial não faz mais de doze horas de vôo... tadinho, presidente... fica numa fila de SUS, majestade...


Será que é por isso que podemos esperar, 65 anos após o final da segunda grande guerra? Já estamos tão esquecidos, tão ansiosos pra seguirmos pro mesmo buraco? Pulsão de morte, alguma merda do gênero?


Sarkozy segue por aí, outros pilantras, envolvidos na mais descarada corrupção. O que é Berlusconi? O povo permanece amarrado pelos mesmos jogos da mentira, da adulação, do poder, da desesperança. Máfias faturam, e a indústria da droga é um escândalo. Bilhões para saciar as boquinhas, e muitas armas para disputar território. Grandes negócios, que seguem sendo feitos todos os dias.


E se precisar matar a gente mata, e se precisar calar a imprensa a gente cala, e se precisar invadir um povo a gente faz isso também. Mas é mais fácil idiotizar e corromper todo mundo...


E democracia vai se tornar uma palavra vazia, e as grandes lutas e os grandes sacrifícios, as grandes esperanças, terão sido em vão, se se abdicou da luta.

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