
No Reino de Maya, acusar a loucura é ser louco. Quanto não perseguimos ilusões, e tudo é ilusão. Vaidade.
Quantos náufragos não agarraram com todas as forças uma lasquinha de madeira, na ilusão de poder vencer o furor da Tempestade. Arrastados para o fundo sem fim.
No Reino onde tudo é ilusão, os iludidos têm palavras de escárnio para o que se apóia no que seria ilusão. Nada com substância. Nada pra tocar. Pra cheirar. Pra morder. Fantasmas. Valores.
O que é a Liberdade? O que é o Amor? O que é Solidariedade? O que é fraternidade? O que é Medida? O que é Gratidão?
O que é Deus? Apenas uma palavra, não é um nome. O Nome, não é pronunciável. Não deve ser confundido em vão. Pode-se falar: “Senhor”, para conhecê-lo por seu atributo. Atributo de Governar nossas vidas. Mas não pode ser conhecido Seu Nome.
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